sábado, 31 de março de 2012
13:13 | 3 Comentários O dia amanhecera nublado, nuvens grossas atravessavam as mais finas indicando que chuva forte estava por vir.A garota sentada a extremidade direita da longa mesa, molhava seus lábios com o chá de que fora preparado pelos criados da casa. Um velho estava próxima a porta que dava para a cozinha, observando a garota tomar seu chá, olhando fixamente para a enorme janela de ponta oval, que mostrava uma bela paisagem de Londres. Um criado de uniforme preto e prata pusera um prato de bolo e alguns biscoitos, encheu a xícara da menina e se retirou dali.O chá estava excelente, o bolo e os biscoitos também, podia se distrair com os sabores do que comia para não pensar onde sua mãe, seu pai e seu irmão estavam.Mordiscou um biscoito e pegou uma fatia de bolo de framboesa. Os olhos ainda fixos na janela, estavam a esperar duas fumaças negras cortarem aquele céu cinza chumbo. Depois de apreciar seu chá da tarde, arrastou a cadeira para trás e se retirou da enorme sala, com estantes e estatuas de mármore. O baque do sapato sem salto no chão, preenchia todo o espaço que havia no enorme hall da casa, o lustre acima iluminava aquele chão escuro com pequenos desenhos dourados. A enorme porta era agora observada pelos frios olhos azuis. A porta a sua frente abriu e dois adultos adentraram a casa. - Onde está Gael? - Perguntou Emylee de braços cruzados. - Está no Beco Diagonal. - Respondeu o homem, colocando seu grosso casaco no cabide perto da porta. - Como está querida? - Os finos lábios da mulher tocaram a testa pálida da menina. - Estou ótima. - Respondeu com um sorriso forçado. - Que bom. - Tirou seu casaco e suas luvas. O barulho dos sapatos de salto batendo no piso limpíssimo da casa, davam o aviso aos criados que seus donos haviam chegado. Desde de manhã estavam fora. Ao menos tomaram café da manhã. Por se lembrarem disso, trataram de preparar algo para seus donos comerem. - Então querida, como andam seus treinos? - Perguntou seu pai. - Estão ótimos. - Respondeu. - Que bom querida. - Sorriu. -Alguém vá atrás de Gael, logo a chuva irá começar e esse garoto vai estar na rua correndo risco. Se é que me entendem. - Gritou para os criados que serviam chá fervendo na enorme xícara de porcelana com desenhos.Emylee rolou os olhos e subiu para seu quarto. Livros, pergaminhos, varinha, espelho quebrado, cadeira quebrada, estava uma baderna aquele quarto. - Reparo! - Disse o feitiço e logo o que estava quebrado, estava novo. Caminhou até a janela do seu quarto e virá um carro entrando na propriedade dos Mortlock, era seu irmão. O menino parecia ter perdido a sanidade quando virá as roupas com manchas vermelhas. Correu dali ao encontro do irmão. - O que aconteceu com você? - Perguntou Eleonor preocupada. - Por Merlin garoto, o que você fez? - Foi a vez de Bartolomeu perguntar. Emylee ficou paralisada com aquela imagem, nunca virá seu irmão coberto de sangue. O menino tinha um sorriso sádico nos lábios. - Você matou um trouxa não foi? - A voz da menina saiu calma. - Sim! Você tinha que ouvir o choro dele, suplicando pela vida, dizendo que tinha dois filhos pequenos e... - Não pode sair por ai matando trouxas como se fosse invisível Gael. - A voz ríspida de Bartolomeu tirou o sorriso dos lábios do jovem. - ... - Você é um bruxo menor de idade, podem pegar você e sabe lá o que fazer com você. Tente ser mais discreto da próxima vez, ou melhor, não faça mais isso. - Mas pai... - Não faça mais isso Gael Mortlock! - Está bem. Bartolomeu saiu do hall de entrada e foi terminar de beber seu chá. Sua esposa, Eleonor olhava as vestes do menino com manchas densas de sangue. - Escute Gael. - Deu um passo a frente do louro. - Estamos vivendo tempos difíceis, o Ministério da Magia está de olho em nós e o Lord das Trevas não quer que nada de errado, está bem? - Parou a centímentros de Gael que encarava aqueles olhos negros e densos. - A hora certa chegará meu querido. E você poderá matar, quem quiser. - Sussurou no ouvido do jovem que lembrará de alguém em especial. Emylee assistia a cena de braços cruzados, sua mãe fora terminar seu chá e seu irmão contava detalhadamente a tortura que fez com o trouxa e sua esplendida morte. Os olhos de Gael brilhavam pela primeira vez, ele pode sentir o sangue de um trouxa tocar sua pele branca e fria. O sorriso mostravam os caninos afiados e um certo ar de ato psicótico tomará conta daquele corpo magro. - Foi perfeito Emy! Perfeito! - Riu de si mesmo. - Acredito que sim. Mas como o papai disse, precisa se cuidar, ainda é um bruxo menor de idade Gael. - Emylee estava sentada em uma poltrona vermelho sangue, com as pernas cruzadas. - Eu sei. Mas a sensação que se tem, é algo inexplicável. - Se jogou em uma poltrona e ficou olhando o teto. - Você fez a imagem dele naquele trouxa certo? O sorriso que estava no rosto de Gael se fechou. - Não. Sei que quando o vê-lo vou torturá-lo como nunca. - Disse ríspido. - Espero que esse dia chegue logo. Quero dar parte deles aos cães. - Sorriu a loura. - Exatamente. - Não devia alimentar tanto ódio. - Aconselhou a irmã. - ... Um certo silencio permaneceu entre os dois. - Papai e mamãe foram atrás de um tal de Horácio Slughorn, nunca ouvi falar nele. - Emylee quebro o silencio colocando as mechas do cabelo no lado esquerdo do ombro. - Também nunca ouvi falar. Mas por que atacaram ele? - Mamãe disse que ele é brilhante e seria ótimo ter ele como Comensal. - Largou a cabeça para trás. - Hum. - Está pronto para voltar à Hogwarts? - Perguntou Emylee. - Preparadíssimo! - Voltou a ter um sorriso sádico no rosto. - E você? - Preparadíssima! - Sorriu também. Por Emylee |
COMENTÁRIOS SOBRE ESSA POSTAGEM:
Mais sádicos!!! ~ <3
muito boa a fic ~
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muito boa a fic ~
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Postado por Beatriz em
31 de março de 2012 às 13:57
Que bom que gostou :D:D os gêmeos tem muito a apresentar ainda HAHAHA
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Postado por Grazi em
31 de março de 2012 às 14:48
Achei horrivel! Esses dois não são flor que se cheirem!
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Postado por Johnny Creevel em
31 de março de 2012 às 15:23
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