Travessa do Tranco ~ In Memoriam
Gringotts
terça-feira, 13 de maio de 2008 17:50 | 0 Comentários

Os dias estavam cada vez mais compridos e o tempo cada vez mais curto, por isso Jhonny procurou aproveitar bem o dia de folga. Acordou bem cedo, colocou os trabalhos escolares em dia e fez uma introdução dos estudos dos trouxas para ajudá-lo nas NOM’s. ele pensou em visitar Elouise no St. Mungus mais tinha prometido para sua mãe que ia se dedicar aos estudos mesmo quando sua irmã ainda estivesse internada.
E alem disso ele já tinha pensado no que ia fazer, se vestiu, pegou sua mochila e ficou esperando o salão comunal da corvinal esvaziar, demorou mais depois de um tempo ele estava sozinho, não perdeu tempo e foi até a lareira, alem dele apenas os professores e o Dumbledore sabiam que a lareira do salão comunal da corvinal estava ligada na rede de Flú do colégio, foi uma idéia da própria Rowena Corvinal, ela queria fazer uma espécie de saída de emergência ou coisa parecida., o garoto tirou um punha do de pó-de-flú da mochila e jogou o pó dizendo “Beco Diagonal”...
“ Seu corpo ficou pesado e sua visão destorcida, quando percebeu ele estava na velha lareira no começo de uma rua estreita, “deu certo! Pesou ele”.
Foi fácil perambular pela rua pois ela não estava muito movimentada como era de costume,logo ele estava nos degraus de mármore em frente aos grandes portões de bronze do banco Gringotts, o banco dos bruxos.
Sem perder tempo ele entrou sob os olhares dos dois duendes que ficavam na entrada do banco. Jhonny parou no hall de entrada, observando atento ao seu redor.seus olhos fixaram uma pequena criatura, um duende mais jovem dos demais que cruzava o hall, o duende ao ver o garoto, pareceu ficar assustado, tentou se esconder mas era tarde o garoto tinha apressado o passo alcançando o pequeno duende, que sem saída, parou e se rendeu ao corvinal, tentando não chamar muita atenção.
-Sr° Creevel! Disse o duende. Pensei que estivesse na escola!?
- Bogrod! Interronpeu Jhonny com cara de deboche.
- Dumbledore sabe que você está aqui?
- Preciso de um favorzinho seu!exclamou o garoto.
- Você sabe o que pode lhe acontecer se for pego fora da escola...
- Não mude de assunto! Interrompeu o garoto segurando na gola da farda do duende. Jhonny olhou para os lados completando a frase em voz baixa. Preciso entrar no cofre dos Creevel ...de novo!
- Agora estou ocupado...
- Tem que ser agora! Quando você me procurou, naquele tempo, eu estava ocupado e nem por isso deixei de aju...
- Ta! Ta! Já entendi. Disse o duende, mas temos que ser discretos. Venha, Venha...
Os dois seguiram por um dos corredores, Bogrod sempre acenando com a cabeça para os demais que na tentativa de cessar os olhares curiosos, até que pararam na sala dos trilhos onde entraram num dos carrinhos e seguiram magicamente, descendo cada vez mais, Jhonny e o duende não trocaram palavras durante a viagem por dentro de Gringotts.
Logo o carrinho parou, Jhonny e o duende desceram e seguiram até um dos cofres, o duende se afastou enquanto Jhonny abria o cofre. Ele encostou a palma da mão na velha porta enferrujada que aparentemente derreteu revelando uma escura caverna.
“incêndio” disse Jhonny com a varinha erguida, varias faíscas saíram da ponta da varinha ascendendo tochas, iluminando aos poucos o cofre. Lá tinham inúmeros montes de ouro, Jóias e perdas preciosas, as paredes eram cobertas por armários que iam do chão ao teto. Nas prateleiras continham os objetos mais esquisitos que o garoto já vira. Mas o que o interessava estava na ultima prateleira no fundo do cofre.
Um velho Livro dourado brilhava intensamente nas mãos do menino, na capa uma placa de bronze onde se lia

“Las grandes hechizos para grandes Brujo”
“Charles Lutingge” (1542)
(tradução: Grandes feitiços para Grandes feiticeiros)

Jhonny pensou por um momento o que poderia acontecer se ele fosse pego com um livro desse em Hogwarts - é por uma boa causa - completou ele.

O corvinal se certificou de que o duende não estava olhando, “reducto” disse erguendo a varinha, o livro foi diminuindo, diminuindo até caber na palma de sua mão, ele guardou o livro dentro da caixinha de feijõezinhos de todos os sabores, certo de que ninguém desconfiaria que ali tivesse um livro de magia antiga., Depois ele procuraria um lugar mais seguro em Hogwarts.

Antes de sair ele deu uma olhada no cofre e viu pelo reflexo de um espelho uma porta, olhando para traz ele pode perceber no fundo do cofre uma porta, uma porta sem fechadura ou maçaneta,uma porta bruxa, evidentemente ela só poderia ser aberta por magia, mais ele não ousaria abri-la sem saber o que tinha atrás ela, e se a porta não tinha maçaneta era por que ela não deveria ser aberta, mas ele não agüentou a curiosidade, ergueu a varinha e...

-Jhonny! Susurrou o duende do lado de fora do cofre, está demorando de mais!
Jhonny baixou a varinha e seguiu para fora, ele pensou em perguntar Bogrod sobre a porta, mas achou melhor não.
Os dois voltaram para o hall de entrada, Jhonny seguiu para fora do banco e depois para a velha lareira, puxando um punhado de pó-de-flú,O garoto sabia que seria arriscado voltar por que a rede de flú não identificava a lareira do salão comunal, alem do que mesmo que desse certo poderia ter alguém lá e veria quando o garoto surgisse do nada dentro da lareira. mesmo assim, ele não teria outra forma de voltar, mentalizou o salão comunal da corvinal, jogou para cima o pó e disse me leve de volta,
“ Seu corpo ficou pesado e sua visão destorcida", Jhonny respirou aliviado quando se viu na lareira certa, e sem ninguém lá para testemunhar seu ato...

O garoto começou a se sacudir tentando se livrar das cinzas que cobriam sua capa. Quando barulhos e risos que vinham de fora chamaram sua atenção, uma multidão de alunos entrou no salão comunal, Jhonny não acreditou no que viu, seus olhos se arregalaram mirando-a! seu coração disparou no momento em que sua doce voz invadiu seus pequenos ouvidos, era bom ouvi-la de novo.

-Jhonny!...

Era quase inacreditável o que os seus olhos estavam vendo. Lagrimas escorriam em meio ao azul cintilante dos seus olhos e corriam manchando o seu rosto pálido.
Jhonny estava imóvel diante de todos tentando buscar explicações que respondessem a todas as suas duvidas, era quase impossível que ele estivesse mesmo a vendo.
Um sorriso devolveu a vida ao garoto que correu para abraçá-la no meio do salão comunal, foi ali que o garoto teve a certeza de que sua irmã estava bem e tinha voltado para perto dele de novo.
-Senti sua falta! Disse o garoto.
-Eu também, completou Elouise.
-Tive tanto medo...
-Já passou!agora estou bem.
-Prometa que nunca mais vai sair de perto de mim. Disse Jhonny com firmeza.
-Prometa que nunca vai me deixar sair!...
Todos ali olhavam com atenção.
-Por que não estava lá em baixo com os outros?  Perguntou Elouise.
-Eu...estava...estudando!?
-Já fez as NOM’s?
-Ainda não, respondeu ele segurando firme a mão da menina.
-Está preparado, não está?
-Será bem mais fácil com você aqui!

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