segunda-feira, 6 de abril de 2009
09:52 | 0 Comentários Audrey esvaziou com um só gole, todo o copo de vodka que havia pedido para tentar lutar contra o frio desgraçado que fazia. A moça ruiva de vinte anos encostou a fronte na bancada da mesa, suspirando forte enquanto sentia a bebida correndo por dentro de si. Enfiou a mão enluvada no bolso e jogou três notas em cima do balcão daquele boteco sujo. A sua esquerda estavam um provável mulher da vida, e um senhor de idade buscando uma maneira de se proteger do frio, uma forma que com certeza custaria horrores ao senhor. -Têm fogo? Perguntou uma voz rouca, ela ergueu os olhos e reconheceu na hora um dos maiores roqueiros de todos os tempos. Os cabelos dourados até os ombros, os olhos azuis triste e a barba rala não deixavam dúvidas a Audrey que ao seu lado estava o líder de uma de suas bandas trouxas mais queridas, Nirvana. -Me dá aqui eu acendo para você. Ela falou tomando o cigarro das mãos de Kurt Cobain, levemente bêbado, ele não se moveu um centímetro sequer enquanto a moça colocava as mãos em forma de concha e fingia usar um isqueiro. -Bebida faz milagres. Kurt falou tomando um longo trago no cigarro já aceso e soltando anéis de fumaça. Ele pegou seu copo no balcão e acenou pedindo uma dose extra de seja lá o que quer que ele estivesse tomando previamente. -Você não é do tipo que pertence a esse lugar...Você me parece delicada demais. Audrey fez uma careta e pegou o cigarro dos dedos dele, dando uma longa tragada. E embora por dentro sentisse seus pulmões colando suas paredes e seus olhos lagrimejando, soltou um grande anel de fumaça. -Eu não acho que um ser humano saiba de verdade aonde pertence, quero dizer, no fundo somos todos superficiais e....merda, acho que tomei demais aqui. Ela falou massageando as têmporas, mas a real dor que lhe acometia era aquela vontade que todo o grande fã têm de abraçar seu ídolo, mas a grifinória sabia que Kurt Cobain detestava ser reconhecido. -Se você fala coisas assim quando está de porre, eu realmente gostaria de te conhecer em um clima mais ameno. É meio desesperador pensar que na imensidão do universo, no fundo no fundo você só pode contar com você mesmo. -Ou então que você está cercado de pessoas que lhe despejam sentimentos, e você não faz a menor idéia de como retribuir. Talvez isso seja a verdadeira solidão. Kurt colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e esfregou suas mãos uma na outra, tentando gerar calor por atrito. -Você não é o tipo de pessoa fútil, nem alguém que parece cair em uma rotina depreciativa, e nela segue até o fim de seus dias. O que você faz para escapar do peso dessas indagações filosóficas? Audrey deu um meio sorriso e respondeu. -Estudo música. Ele deu um sorriso meio torto e enfiou a mão no bolso tirando uma palheta. -Como se chama? -Audrey White. Kurt Cobain delicadamente pegou a mão de Audrey, abriu os dedos e colocou a palheta na palma. -Espero que não se incomode de ficar com isso. A grifinória corou enquanto colocava a palheta no bolso da jaqueta. Meio trôpega a ruiva se levantou, e quando já estava dobrando a esquina ouviu a deliciosa voz de Kurt Cobain chamando-a. Limitou-se a virar e a dizer. -Feliz aniversário de nascimento para mim, e feliz aniversário de morte para você o grande e único Kurt Cobain. ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~ Feliz aniversário, Audrey!!! (não sei nem o que falar >.<) até por que depois de uma fic como essa, claro sem querer retirar o crédito que é todo da anna valerious que ficou até altas horas criando, e que tabem merece meus PARABÉNS! -Quanto as inscriçoes, ja temos um resultado, o Blog voltará depois da semana santa ok! vou fazer de tudo para atualizar o maximo de coisas que faltam, então nos aguardem! antenciosamente Jhonny C. Creevel Extra:
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