terça-feira, 28 de abril de 2009
06:49 | 0 Comentários Sakura entrou com cuidado no dormitório da corvinal, a mente já presa no Alethiometro, a total dependência que ela estava começando a ter lhe assustava em certos momentos. Ela entrou, jogou a mochila em sua cama e sentiu a presença de mais alguém ali, sacou uma kunaii e colocou-se em frente a mesa de cabeceira, diante dos olhos assustados da moça a imagem do finado Cedrico Digorry apareceu a sua frente. -Ce..Cedrico? Os olhos arregalados de Sakura percorreram todo o corpo daquele jovem, parecia com Cedrico, mas muito pouco, a pele era muito mais branca, parecia muito mais forte e o cabelo havia crescido mais um pouco. Ele olhou para ela com um sorriso sinistro, os caninos salientes e os olhos vermelhos como sangue, ele levou o punho perto do nariz e aspirou de olhos fechados o cheiro cítrico que até mesmo Sakura podia sentir a metros de distância. -Era assim que chamavam esse corpo? Ele olhou para a corvinal, arqueou a sobrancelhas em um sinal de fingida surpresa pela reação dela. Ele deu alguns passos e parou em frente a ela, perto demais. -O que você quer aqui? Ele mordeu o lábio superior em um sinal de desdém. -Você sabe demais senhorita Haruno, é meu dever tomar medidas para proteger o segredo da minha família. Os olhos azuis de Sakura encararam os dele, dois pares de rubis enegrecidos. Ele foi se aproximando lentamente, a idéia que a corvinal tinha deles eram que vestissem grandes capas pretas, mas este estava vestido com roupas trouxas. -Você é parente de Anna eu presumo. Ela falou, enquanto ele dava um passo para frente, Sakura recuava, até que ela sentiu o corpo batendo suavemente na cômoda. -Exato, você descobriu o nosso segredo, Anna nunca foi muito boa em guardá-lo, mas eu preciso que você me entregue aquela coisa dourada que você usa para prever coisas. Sakura rapidamente encostou a mão na gaveta, só que quando foi abri-la, a mão do vampiro estava sobre a dela, pressionando a mão delicada contra a madeira escura com força. Ele jogou-a na cama e com um gesto rápido, pegou a kunaii no chão e enterrou-a no braço de Sakura até o fim da lâmina. A corvinal gritou de dor, o sangue começou a correr e o vampiro retirou a faca jogando-a em um canto do quarto. Ele olhou desejoso para o rio de sangue que corria e passou a língua por toda a extensão do corte. Sakura tentou lutar, mas alguém caiu em cima do vampiro, Vlad com uma das mãos sobre o pescoço do vampiro, a outra comprimia um dos braços dele contra as costas. -Vêm comigo Edward, nós temos muito o que conversar. Antes que Sakura pudesse gritar ou entender de verdade o que estava acontecendo, os dois haviam sumido e ela abriu a gaveta e rasgou um pijama velho, com as ataduras improvisava uma atadura no corte. Uma voz familiar percorreu a cabeça de Sakura. -Chame-me da próxima vez. |
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