sábado, 14 de fevereiro de 2009
13:10 | 0 Comentários Era uma pena ter que voltar a escola, pensava a garota enquanto seguia rumo a hogwarts, Anna seguia a viagem de olho num enorme embrulho ao seu lado, enquanto em sua cabeça memorias surgiam levando assim o tédio da viagem. ~*~*~*~*~ Anna olhou de esguelha para um grupo de três rapazes que passaram por ela, comendo seus gordurosos hambúrgueres. A praça de alimentação do shopping estava lotada, centenas de pessoas procuravam de última hora, presentes de natal para complementar uma enorme lista. Mas ela em particular não procurava um presente de natal, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça jeans, andava em um shopping de New York, em uma tarde nebulosa. Há dois dias Elizabeth havia partido para a Itália, e Vlad havia voltado para a Inglaterra, e agora ela ocupava-se de vagar por shoppings procurando um presente de aniversário para um de seus poucos amigos humanos. Anna então parou em frente a uma gigantesca e elitista loja de instrumentos musicais, na vitrine, em um pedestal com iluminação especial, estava um Fender original vermelho cereja. A vampira entrou na loja, assim que a viu, o vendedor moreno do outro lado da loja suspirou, e seu coração bateu tão rápido que Anna teve que se segurar para não rir. Ela foi quase dançando até ele, o vendedor abrumou-se e passou a mão nos cabelos encaracolados. -Boa tarde senhorita. Anna sorriu, não por que ele a fizesse sorrir, mas por que em sua existência aprendera que os humanos eram muito, muito sensíveis a um sorriso de um vampiro, fosse macho ou fêmea. -Quanto custa a guitarra da vitrine? Ela perguntou, o vendedor engoliu seco e olhou para ela com os olhos arregalados. -Desculpe boneca, mas aquela beleza ali vale dezenove mil dólares. A vampira riu levemente, abriu a bolsa e jogou no balcão um lustroso cartão de crédito vermelho. -Débito. Ela falou. O vendedor parecia não acreditar que acabara de vender um dos itens mais caros da loja. -Olha você quer que eu te venda uma Fender original vermelho cereja? -Perfeitamente, pode colocar em uma caixa? O rapaz dos cabelos castanhos encaracolados pegou o cartão de Anna e passou na máquina, como era de se esperar, a máquina apitou com a mensagem “transação aceita”. -Seus pais sabem que você anda gastando o cartão de crédito deles? O rapaz perguntou enquanto andava até a vitrine. A moça fingiu não ouvir. -Quer que eu mande gravar algo na alça? Ele falou indicando a caixa preta do instrumento com o polegar, em sua mente, como Anna pode ver, transcorriam indignações sobre como alguém com aquele nível de beleza ainda poderia ter sido agraciado com dinheiro. -Assim, J. Creevel, por favor. |
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