|
sábado, 13 de dezembro de 2008
03:17 | 0 Comentários Vlad mexeu na comida, sua vontade para simular uma refeição aquele dia era mínima. Um grupinho de alunos de todas as quatro casas se aglutinou a beirada da mesa da lufa lufa. Gente curiosa e inútil, pensou Vlad consigo mesmo enquanto girava a colher entre os dedos. O agrupamento ia aumentando gradativamente, estavam todos curiosos para ver a jovem recém chegada de um suposto intercâmbio de três anos em New York. Com a onda de assassinatos sendo encoberta em Hogsmead, claro que muitos alunos iriam se matriculas em Hogwarts mais uma vez, principalmente com todas as calúnias que o Profeta Diário havia publicado sobre Dumbledore e Harry Potter. Aquilo não era da conta dele, mas Anna ao seu lado passava os olhos pela milionésima vez na edição matutina do jornal dos bruxos. Se Dumbledore caísse, com certeza metade do departamento de aurores iria atrás dela, potencialmente aquilo poderia ser um problema. Mas o maior de todos os desgostos estava sentado na mesa da lufa lufa, rodeado de dezenas de alunos curiosos. O sonserino deu graças por Audrey ter sentado a mesa do café esta manhã, até que ele ajeitasse tudo, era extremamente perigoso para a ruiva andar sozinha por aí. Com a sorte sobre humana era capaz que se ela sumisse sozinha pelo castelo ,ele teria de pegá-la em último segundo sobre as presas de alguma fera sanguinária. Ela também prestava atenção naquele grupo peculiar na mesa da lufa lufa, e quando ele se despertou vagamente com o fim do horário do almoço, a maioria dos alunos saíram e liberaram o campo de visão de Vlad para que ele pudesse vê-la depois de míseros três anos. Aquilo era realmente terrível para eles, a mesma juventude, a mesmice irritante que eles conseguiam disfarçar com alguns vagos dons de metamorfogia. Mas ali estava ela, a estatura um pouco mais baixa que a de Anna, os cabelos curtos repicados a altura do queixo, os olhos castanhos como duas gotas de mel e a pele branca como mármore. A lufana se levatou, e com graça e leveza sobre humanas veio andando até a mesa da sonserina. Todos estavam curiosos, eram por isso que haviam se aglomerado ao redor dela. Todos aqueles alunos irritantes eram curiosos sobre a natureza de Anna e Vlad, e desde o principio já fora discretamente divulgado que a recém chegada tinha alguma ligação com eles. A garota lançou um aceno divertido ao sonserino que quebrou a colher como se entortasse uma pequena quantidade de massinha. Mas ela não foi a mesa da sonserina, encaminhou-se direto para fora do salão, possivelmente para a primeira aula. Vlad vasculhou na mente o horário da Grifinória que sabia de cor. A primeira aula era com a lufa lufa. -Você se ferrou. Anna falou com uma careta. O sonserino enrugou a testa antes de seguir para sua própria aula. A jovem esperou um segundo ou dois sozinha, antes que uma outra mão tocasse seu ombro. -Sua raça é muito estranha. Ao contrário de Anna, Peter tinha temperatura corporal elevada o suficiente para que se fritasse um ovo em sua testa. A moça se virou, os cachos negros acompanharam o movimento delicado da cabeça quando ela lhe sorriu e falou. -Elizabeth e Vlad são uma raça muito estranha. Peter meneou com a cabeça. O uniforme grifinório vemelho e dourado fazia Anna se lembrar de quando o vira na corte de Luis XV, acompanhando o séqüito imperial. EXTRA: ![]() |




Postar um comentário
Para fazer um comentário com Perfil aberto, selecione Nome/Url e prencha as duas colunas.