sábado, 29 de novembro de 2008
08:16 | 0 Comentários Dia importante na ópera populaire de Paris, o teatro recém restaurado pelo dinheiro do famoso visconde de Changny. Duas grandes visitas eram esperadas por todo o corpo teatral, a primeira delas era a da estrela da peça, a mundialmente famosa cantora soprano, Ashley Talbot. A segunda era do patrocinador do teatro, o tão conhecido visconde de Changny. Todas as bailarinas estavam reunidas no palco, impecáveis nos vestidos brancos de saias rodadas, a grande maioria era loura ou morena. As portas do anfiteatro se abriram, mas quem entrou não foi a cantora principal, e sim o solteiro mais cobiçado de toda a Europa. Jhonny entrou, parou em frente as bailarinas, cumprimentou as moçoilas de modo cavalheiro e se retirou para tratar de assuntos financeiros com os devidos encarregados. Momentos depois a porta se abre novamente, mas não é Ashley quem faz sua entrada triunfal, um humilde menino de recados faz sua singela entrada timidamente, a mão estava escrita, com bela caligrafia um bilhete avisando que a cantora não viria. O desespero tomou conta de Andrew e Edward,dois britânicos que faziam a direção artísticas. Madame Giry, encarregada das bailarinas colocou a mão no ombro de Andrew e sussurrou com sua voz maternal. -Audrey têm tido aulas especiais com um excelente professor. Têm uma voz pura e bela. O diretor ergueu os olhos marejados para o meio das bailarinas que instintivamente abriram caminho até a última delas, uma bela garota ruiva. -Cante minha criança. Edward falou com a voz rouca pelo desespero, havia investido demais naquela produção para que no final das contas falhasse por falta de uma cantora principal. Audrey andou receosa até a frente do palco. Madame Giry fez um aceno com a cabeça, a moça ergueu os olhos cor de esmeralda e viu ao lado dos holofotes, perto das cordas de mudança de cenário, um par de olhos vermelhos lhe encorajando.Ela respirou fundo e começou a cantar. think of me fondly, when we've said goodbye remember me once in a while, please promise me you'll try Não havia mais dúvidas, haviam encontrado uma substituta para Ashley Talbot. Noite de estréia, toda a alta sociedade européia parecia estar reunida no anfiteatro do teatro da ópera populaire de Paris. No momento culminante da peça, apareceu sozinha no palco uma jovem de rara beleza vestida com belíssimos trajes brancos, tão alvos quanto a pele cor de alabastro. As esmeraldas verdes que eram os olhos de Audrey brilhavam intensivamente. A moça andou até a marcação determinada no palco e murmurou somente para ela. -Me ajude meu anjo da música. Sentado em seu lugar de costume, invisível perto dos holofotes, estava o anjo de Audrey. O maestro agitou a batuta, e começou aí a música que talvez tenha marcado o nascimento da possivelmente mais bela voz de toda a Europa. Sentado de forma confortável em seu camarote, o visconde Creevel delirava de paixão. Agora finalmente havia reconhecido Audrey e debruçado sobre a amurada jurava que tinha encontrado aquela que finalmente poderia fazer sua esposa. A doce melodia acabou e a platéia encantada aplaudiu a soprano fervorosamente. A moça reverenciou seu público ainda extasiado e com graça e leveza retirou-se para seu camarim. Jhonny não podia esperar pelo fim do espetáculo, abriu a porta do camarim correndo e desceu zunindo as escadarias da ópera até a área dos camarins. Finalmente parou no camarote principal, encostou a mão na maçaneta prateada e entrou. Audrey estava sentada na confortável penteadeira que ficava no canto norte do aposento, em uma das pontas estava um gigantesco espelho. Ela se virou para Jhonny e falou com um sorriso. -Acho que papai ficaria orgulhoso de mim. Jhonny sorriu e puxou uma cadeira para sentar-se perto dela segurando-lhe as mãos. -Eu tenho certeza que sim. Você canta divinamente Little Faerie. Audrey sorriu e virou-se para encarar a própria imagem no reflexo da penteadeira. O vestido com o espartilho lhe começava a ficar estranhamente incomodo. -Lembra-se de papai, Jhon? Ele falava para mim que quando morresse enviaria para mim o anjo da música. Ele morreu, ele morreu e o anjo da música me visita todas as noites. Jhonny abraçou a cantora e murmurou com um sorriso prometendo intimamente cuidar dela para que a jovem não se sentisse tão só. -Permita-me levá-la para jantar Little Faerie, a dezenas de nobres que amariam conhecê-la pessoalmente. -Eu não sei Jhonny meu anjo da música não gostaria. O visconde se colocou de pé com um salto e falou já se encaminhando a porta. -Não aceito um não como resposta Little Faerie. Esteja pronta em três minutos. Antes que a ruivinha pudesse dizer algo Jhonny já havia saído pela porta transbordante de felicidade. Alguns segundos se passaram, a moça se levantou e desamarrou a grande e pesada saia branca do vestido, ficou somente com as vestimentas de bailarina. Ela esperou pelo que vinha toda a noite, ouviu primeiramente o ferrolho da porta do camarim se trancar. -Quem é esse garoto infeliz? Audrey ouviu a voz de seu anjo. Ele estava com raiva, parecia que sua conversa com Jhonny havia deixado seu anjo ferido.Ela teve medo de que seu guardião a deixasse, e também temia que depois disso Jhonny fosse embora também. . Speak, I listen ... Stay by my side, guide me! Angel, my soul was weak Forgive me ... Enter at last, master! -Não me trate desse jeito se é somente para ti que canto... Audrey fechou os olhos e pode sentir dedos alisarem sua face. Calafrio percorreu por todo o seu corpo enquanto ela ouvia seu anjo. You shall know me, See why in shadow I hide! Look at your face in the mirror I am there inside! A jovem ergueu a mão, o gigantesco espelho se abriu e um homem com a máscara pegou ela nos braços. A ruivinha sentiu, o corpo frio de seu anjo, as mãos elegantes e protetoras. Ela fechou os olhos antes de descer cada vez mais e mais nas asas de seu querido anjo da música. ... Uma batida, três batidas, mas nada. Nenhum som, nada. Jhonny virou o ferrolho da porta uma dúzia de vezes e nada. Audrey estava trancafiada lá dentro a mais de meia hora, talvez estivesse levando a sério de mais toda aquela baboseira de anjo da música.-Audrey! Audrey! Jhonny gritava mas não era ouvido. O pânico tomava conta dele, e com um pouco de coragem arremessou seu peso contra a leve porta que cedeu já na primeira tentativa. O grande camarim estava vazio. O visconde chamou pela moça mas ninguém respondeu, ele andou por todo o quarto procurando pistas e achou um bilhete pregado no espelho. Ela está nas asas de seu anjo da música P.O (...) O anjo lhe estendia a mão, quando esta pegou-lhe de forma delicada, Audrey sentiu o roçar de couro curtido. O anjo da música lhe puxava pela mão, lhe guiando cada vez mais para o interior da ópera, um labirinto que ela teria morrido caso tivesse tentado se aventurar neles sozinha. Os archotes de metal se curvavam ameaçadoramente para os dois, pareciam braços prestes a agarrar Audrey quando ela saísse de perto de seu guardião. he sang to me, In dreams he came... that voice which calls to me and speaks my name... Agora ele a conduzia por uma descida estreita, ao final dela a cantora pode vislumbrar um gigantesco lago subterrâneo, havia um porto nele. E, boiando nas águas escuras, estava uma gôndola sinistra e negra. again with me our strange duet... My power over you grows stronger yet... Ele ajudou Audrey a se sentar na proa da embarcação. Ela se ajeitou e colocou a ponta dos dedos na água fria extremamente gélida. O fantasma deu o impulso inicial e eles começaram a se distanciar do pequenino porto. O gigantesco lago subterrâneo se abria mais e mais a medida que eles avançavam. Recostada na gôndula, olhando para as águas negras, a moça via algo como rostos de mortos passando por ela como um cortejo. your fantasies, you always knew that man and mystery... Agora eles já aportavam novamente. Uma casa feita as margens do lago subterrâneo esperava pelos dois, o fantasma ajudou a cantora a descer e ela se sentia cada vez mais embriagada pelas brumas de pedra do seu anjo. in you... O fantasma conduzia Audrey sem em nenhum momento deixar de olhá-la, parecia que ele lhe considerava como sendo uma boneca de porcelana, que a todo momento corre risco de quebrar-se. this labyrinth, where night is blind, the Phantom of the Opera is there/here - inside my mind Ele a conduziu até um quarto gigantesco, levou-a até um estranho objeto coberto por panos, ao lado dele estava uma cama de dossel com o formado de um cisne negro. Ao lado da cama, um órgão que resistia bravamente a umidade. Vlad desceu os dedos até a ponta do pano e puxou-o com velocidade. A última coisa que Audrey viu antes de desmaiar foi uma reprodução perfeita dela própria vestida de noiva. Há três dias Audrey estava desaparecida, parecia que somente Jhonny e algumas poucas bailarinas haviam realmente sentido a falta da moça. Neste exato momento o visconde estava na sala da diretoria principal com o bilhete do Fantasma nas mãos. A algumas semanas como descobriu, havia boatos de que um fantasma sanguinário estava rondando a ópera. Bem, algumas bailarinas haviam afirmado tê-lo visto vigiando a senhorita White em sonho, mas madame Giry garantiu que era tudo fruto da imaginação fértil das moças tentando chamar a atenção do visconde. Mas havia alguém que se entendia por Fantasma da Ópera rondando os arredores, tanto Edward quanto Charles tiraram dezenas de cartas com a assinatura do sinistro visitante. Fazia exigências, como a reserva do camarote número cinco para todas as encenações, dois mil francos de salário e Audrey substituísse Ashley em todas as produções, caso contrário coisas terríveis iriam acontecer a todos. Ashley entra no escritório agitando um outro bilhete do fantasma da ópera. Você merecesse um papel silencioso, deixe a verdadeira estrela brilhar Caso contrário não me responsabilizo pelo que possa acontecer a você " P.O -Foi você visconde não foi? Eu sabia! Eu sabia que você e Audrey eram amantes! Jhonny arregalou os olhos incrédulo, a moça continuava gritando depravações a plenos pulmões. Como uma cantora de fama internacional tinha bom sistema respiratório, aquilo podia demorar. Mas o visconde deu graças a Deus quando Madame Giry, acompanhada de Meg entraram no escritório mostrando um outro bilhete do fantasma. Mas eu estarei por perto cuidando dela. P.O Audrey espreguiçou-se na cama de dossel com vontade. Olhou para os lados e sentou-se em meio aos lençóis avermelhados. A cabeça ardia terrivelmente, mas com algum esforço ela pode se lembrar do que acontecera antes de cair no sono. Ela se lembrou, da gôndola, do lago e de seu anjo cantando junto com ela, então se ouve, um delicado som de órgão, a ruiva se levanta da cama e vê seu anjo sentado ao instrumento, ela lhe abraça por trás e o fantasma deixa as mãos caírem no colo extasiado. Delicadamente Audrey passei as mãos delicadas pelo rosto que podia ser bonito caso tirasse a máscara, a ponta das unhas rasparam de leve pelos entalhes dourados antes de arrancá-los com gentileza e velocidade... No início foi a catástrofe. Assim que a máscara do fantasma caiu ao lado da estátua de Audrey vestida de noiva, Vlad a pegou pelos pulsos e a empurrou com brutalidade fazendo com que ela batesse na parede e caísse no chão com leve falta de ar. A figura do fantasma era horrenda, algo que nunca mais Audrey seria capaz de esquecer. Mesmo tomada pelo medo e pelo nojo, a moça estendeu a mão e agarrou a máscara do fantasma. Levantou-se de forma sutil e abraçou o fantasma repondo-lhe a máscara. Uma cálida lágrima caiu tímida pelo rosto do fantasma. -Vamos, os idiotas que administram meu teatro devem estar sentindo sua falta. As cortinas de veludo se abriam dando início a mais um espetáculo para a burguesia francesa. Entraram primeiro as bailarinas vestidas de empregadas da alta sociedade. A peça possuía um roteiro simples, mas extremamente popular. Uma jovem condessa corneava seu marido velho, rico e caduco com um rapaz de recados mudo.Entrou Audrey, travestida de homem, e por fim entrou Ashley. Com todos os aparatos que o papel pedia, a cantora mais parecia um caro bolo de noiva do que uma dama. Despistadamente Madame Giry, a mando do fantasma, pingava algumas gotas de um elixir estranhamente amarelado, na água que estava destinada a Ashley no final desse ato. Eram seis homens ao todo que ficavam na parte superior do palco, cuidando da mudança de cenário, e da iluminação.Vlad silenciosamente por entre eles . Nas mãos estavam seis laços de enforcamento prontos. Um a um os homens corpulentos foram caindo no laço do fantasma e ele ajeitou seus corpos atadando-os a uma só corda que com um movimento seu cairia, todos os seis cadáveres em diferentes pontos do palco. A primeira ária terminou e Ashley bebeu com vontade a água meio amarelada que haviam deixado para ela em seu camarim. Quando preparou-se para voltar a cantar e pediu ao maestro para que repetisse a ária, uma voz grossa, potente e macia como veludo ecoou por todo anfiteatro. -Não ordenei que Audrey White estrelasse a peça? Ashley saiu pisando duro até Audrey e sussurrou-lhe acidamente ao ouvido. -Você quer meu papel não quer? Mas contenha-se em seu papel mudo pequeno sapo. Dito isso virou-se par ao maestro e pediu para que começasse novamente a ária. Johnattan agitou a batuta e a música começou. Ashley Talbot coaxou como um sapo. A grande cantora que havia custado uma verdadeira fortuna aos cofres do teatro, estava coaxando. As cortinas caíram, e com elas também foram abaixo seis cadáveres. Na falta de Ashley, que saíra do palco debulhando-se em lágrimas, seria Audrey a encarnar o papel principal. Quando teve notícia do aparecimento dos corpos, a moça estava em seu camarim com madame Giry a ajeitar-lhe o coque. Assim que soube da mórbida notícia, ela saiu correndo do camarim somente com as três primeiras camadas da saia, o espartilho e as luvas até os cotovelos cor de rosa. Depois de descer uns bons lances de escada, a moça encontrou quem queria ver. Assim que vislumbrou Jhonny ao pé da escada, mandou as favas todas as regras de etiqueta e enlaçou com os braços alvos o pescoço do visconde e encostou os lábios rosados nos dele como se quisesse ter certeza de que ele estava vivo. -Audrey... Jhonny deslizou a mão até a cintura delgada da moça como se quisesse puxá-la para mais perto. Mas a ruiva soltou-se e começou a guiá-lo pela mão. -Aonde vamos? Perguntou ele com maus olhos a corrida frenética da moça. Olhou para trás e viu o movimento que estava tendo de bailarinas no nível do palco. Agora eles estavam a poucos lances de escada do terraço. -Precisamos voltar Audrey. A moça subiu dois degraus a cima e cerrou os punhos pesadas lágrimas escorreram das orbes cor de esmeralda. -Ele caça para matar, mataria 10.000 homens se isso o levasse a nós dois. Audrey continuou subindo o último lance de escada em forma de caracol. Jhonny ficava cada vez mais preocupado e apreensivo com ela. -Quem é este homem Litttle Faerie? A cantora abriu a porta que dava passagem para o terraço e assim que fechou a porta ela envolveu mais uma vez o pescoço do visconde e afundou a cabeça em seu peito largo. -Você não pode morrer por minha causa As lagrimas correram pelo rosto angelical e Audrey virou-se para mais perto de uma das gárgulas do terraço em uma vã tentativa de escondê-las. Ela caiu de joelhos escorando-se na gárgula, mas não sabia que oculto pelas asas do monstro de pedra, estava seu anjo da música. -Eu acreditava que ele era o meu anjo Jhon. Eu realmente acreditei que tinha sido papai que o havia enviado para mim. Ele é um assassino, é um assassino mas continuo a querer que ele seja o meu anjo da música. Eu não posso permitir que ele continue, não posso permitir que ele mate você Jhonny. Foi à vez do visconde guiá-la pela a mão, levantou com delicadeza o rosto choroso e sussurrou ao ouvido da moça. A soprano descalçou uma das luvas cor de rosa e mostrou a Jhonny um aro de metal dourado em seu anular direito. -Os olhos dele me protegeram enquanto eu lhe for fiel. O Visconde de Changny tentou abraçá-la, mas a moça sussurrava coisas sobre o famoso Fantasma da Ópera. -O Fantasma da Ópera é uma fábula Little Faerie. Acredite em mim por favor. Delicadamente o jovem tirou o anel de Audrey e vislumbrou “P.O” escrito por dentro. Deixou a aliança cair no chão encoberto pela neve. -Eu estou aqui Audrey, estou aqui e sempre ficarei aqui para te proteger e te acalmar. A moça olhou para ele e com timidez o beijou nos lábios. Jhonny a abraçou e sussurrou aspirando o cheiro de jasmins. -Eu te amo. A voz bela da moça saiu trêmula e tênue. -Diga que me ama mais que tudo Jhonny. Por favor diz para mim. O rapaz respondeu com um sorriso bobo e apaixonado. -Você sabe que sim.... Audrey deu um sorriso feliz e radiante. -Então iremos embora Jhonny. Pegue seus cavalos e me encontre na porta da opera pela meia noite de amanha. O visconde sorriu, e do bolso tirou um anel de ouro branco, com um diamante róseo incrustado nele. A cantora colocou-o como pingente na corrente que usava no pescoço, abraçados e felizes os dois foram embora. Passaram-se momentos, atordoado atrás da gárgula de pedra o fantasma tentava processar o que aconteceu. Dentro dele estava algo que nunca havia sentido, uma angústia, uma dor pesada e latejante. -Eu lhe dei a arte... Seus pés andaram sem deixar pegadas na neve. Ao lado da porta estava sua aliança, todo o seu amor que Audrey White rejeitara. -Eu lhe dei um som... Abaixou-se para pegar o pequenino aro de metal, uma lágrima caiu de seu rosto deformado. -Então como me pagas? Me traí e me rejeita... O fantasma caiu de joelhos, completamente humano. -Eu sabia, eu sabia que aquele rapaz estava fadado a amá-la desde a primeira vez em que te ouviu cantar. O fantasma enxugou sua lágrima e se levantou cheio de ódio. -Eu vou mudar o curso dos seus dias! Gritou subindo em uma das estátuas mais altas que se encontrava no telhado. -Você se arrependerá do dia em que não fez a única coisa que o fantasma da ópera lhe pediu. Um relâmpago cortou os céus e o fantasma urrou cheio de ódio, fúria e tristeza. Audrey acordou de repente, respirava de forma rápida e descompassada, os cabelos rubros estavam quase emplastados na testa de tanto suor. A moça sentiu algo lhe pesando no pescoço, desceu a mão por baixo do pijama e sentiu o anel e a corrente de noivado que Raoul havia dado a Christine Dáae. Vlad abriu os olhos de repente. Sentada ao seu lado estava Anna absorta nos próprios devaneios. O vampiro olhou para os lados e se viu em uma floresta densa. Ele e a prima estavam caçando sabe-se lá o que. No colo do sonserino estava uma máscara preta com entalhes dourados, e um chumaço de cabelos ruivos presos a ele. ... Jhonny acordou e com um pouco de alívio e frustração estar em sua cama no dormitório da corvinal. Respirou um pouco e sentiu o cheiro de jasmins que emanava do cabelo de Christine. Em seu colo estava uma caixinha de música, prateada com uma bailarina de vestido branco na primeira posição, ele deu a corda e no exato momento em que a melodia suave e infantil começou a tocar, ele, Audrey e Vlad mexeram os lábios cantarolando em segredo uma melodia que nenhum dos três havia ouvido antes. Masquerade! Paper faces on parade . . . Masquerade! Hide your face, so the world will never find you! Cara o travessa já ta fazendo um ano, quem diria que a idéia "maluca" que eu tive com o Jhonny outro dia e acabar dando certo. Era tão estranho ver os blogs que iam e vinham assim sem mais nem menos, e agora o nosso Travessa do Tranco está completando um aninho. by Anna Teles ou Audrey White |
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