quarta-feira, 29 de outubro de 2008
14:23 | 0 Comentários Clama pessoal, atrazei a fic apenas para lembrá-los de que a exatamente um ano atráz o travessa do Tranco publicava sua primeira fic. Dia 29 de outubro foi ao ar a primeira fic inalgurando o blog, ainda não tinhamos a Camily, eu axo, a fic foi sobre as ferias detestaveis da "Sonserina" Ingrid Billgston, personagem da Grazy, que infelizmente não está mais aqui conosco. para ver a fic Clique aqui . Agora vamos ao final da Fic da Marie. O FABULOSO DESTINO DE MARIE ELISE BILLARD (Final) O ultimo plano era o mais complicado e sem duvida necessitava de uma visita à casa de seu pai e um pequeno seqüestro. Foi no final de semana subseqüente. Os outros três planos haviam dado certo. Joseph tinha aulas de artes com o não mais solitário Howard, Eva recebera uma carta perdida de seu finado dizendo-lhe que ela era a única mulher que ele amara e por fim, Judith e Rudolph pareciam namorar em paz. E agora o ultimo. Foi tudo muito bem planejado e quando estava para ir embora da casa de seu pai sempre tão atencioso já agora depois de velho, roubada o anão de jardim. Foi meio difícil colocá-lo em frente às fotografias de vários lugares do mundo aumentadas muitas vezes na tela de seu velho computador. Tirara as fotos e amanha as revelaria. Foi o que aconteceu, mas com um pequeno imprevisto. O que ocorreu foi o seguinte, apressada como sempre, Elise sem perceber esbarrou em um homem que vinha na direção contrária e que sem perceber deixara cair um livro. É claro que Elise o abrira e verificara seu conteúdo. Tinha fotos. Fotos rasgadas e remontadas. Fotos de pessoas desconhecidas. Fotos. Elise guardou-o em sua bolsa com muito cuidado e seguiu para revelar as fotos. Alguns dias se passaram e Elise ia mandando aos poucos as fotos do anão de jardim que viajava pelo mundo. Foi quando se lembrou do álbum do estranho apressado. Abriu-o mais uma vez com cuidado, dessa vez procurando algo que pudesse identificar o dono. Tudo o que achou foi o endereço de uma loja. Era um começo. No final de semana seguinte Elise fora até a loja do álbum. Poder-se-ia alongar a história como se cada detalhe fosse de suma importância. Bom, cada detalhe não é. Basta saber que ele não estava na loja. Quem quer que ele fosse. Elise entrou no que considerou ser uma videolocadora e perguntou a atendente muito bem dotada Noreen onde estava o dono daquele álbum. O estranho é que ela não perguntou quem era o dono e sim onde ele estava. “Owen está fora agora, mas amanhã nesse horário ele estará aqui. Você achou o álbum dele? Quer que eu entregue?” disse-lhe a mulher num fôlego só. Qualquer ser humano normal pediria para ela repetir, mas Elise apenas disse que não e saiu. Amanhã, mesmo horário, Owen. Informações que ela conseguira entender e as únicas importantes. Owen... Elise perguntava-se qual seria seu sobrenome? No dia seguinte, no mesmo horário Elise foi até a loja, mas não entrou. Ficou do lado de fora observando as três únicas pessoas lá dentro. A atendente Noreen, um cliente indeciso entre Pânico e Todo Mundo em Pânico, achando se tratar de plágio e um rapaz que lhe explicava a diferença entre os dois filmes. Esse rapaz Elise supôs ser Owen. Mais tarde ela veria que estava certa. Passou a observá-lo de longe e logo descobriu seus horários. Passou-se um mês nessa brincadeira até que Elise tomou coragem para falar com ele. Mas não podia ser de um jeito normal... Tinha de ser diferente, criativo, importante. Uma idéia lhe veio à mente e correu para a papelaria. Comprou 3 caixas de giz e voltou para casa. Pensou em seu plano a noite toda até o dia seguinte. Seria sábado. E sábado chegou. Precisava fazer duas coisas simples. Ir ao parque, marcar lugares com setas azuis e depois ir até a loja e de algum modo fazer com que ele fosse até o parque. Não demorou muito para que ela estivesse escondida atrás de uma árvore no alto do parque observando tudo. Pode ver ele achando seu álbum e a primeira seta. O que Elise não pensara era se ele tinha alguma intenção de encontrar com ela, visto que ele nem ao menos sabia que ela existia, não ela, ela, mas ela pessoa. Por dois segundos sua respiração falhou. Prendeu o ar e soltou-o aos poucos, apenas esperando a reação dele. Para sua sorte e alívio (e continuidade da vida) ele começou a seguir as setas e Elise pode voltar a respirar. Passaram-se alguns minutos até que ela o viu se aproximando. Como se precisasse fugir de alguma coisa Elise pôs-se a correr para longe dali. Para onde as setas tinham início. Chegou quase sem fôlego e olhou para cima esperando que ele aparecesse no mirante. Mas ela não o viu. Talvez ele tivesse desistido. Provavelmente ele havia desistido. Nem tudo podia dar certo... Nem tudo. Mas uma vez na vida, dizia um ditado, a sorte nos sorri. E tudo dá certo. E tudo deu certo. De repente Elise sentiu algo em sua cintura. Virou-se e viu a figura daquele que ela seguia. Ele tinha agora suas mãos na cintura de Elise e puxava-a para perto de si. Ela sentiu seu rosto corar e seus olhos marejarem. Ela estava chorando. Por entre as lagrimas Elise sentiu seus lábios se tocando num beijo que há muito sonhara. Porque ele tomava tal atitude se nunca a havia visto? Por quê? Como ele chegara ali tão rápido? Não, Owen não estava seguindo Elise do mesmo modo que ela fazia, mas sabia que ela existia e, simplesmente, era mais rápido do que ela. e de Extra: |
Postar um comentário
Para fazer um comentário com Perfil aberto, selecione Nome/Url e prencha as duas colunas.